domingo, 22 de dezembro de 2013

San Sebastiano Fuori Le Mura


San Sebastiano fuori le mura, conhecida como Basílica de São Sebastião das Catacumbas, é uma igreja de Roma, no bairro Ardeatino, na Via Ápia. Fazia parte das sete igrejas visitadas pelos peregrinos por ocasião do jubileu
A igreja foi construída no século IV, sobre o lugar onde, segundo a tradição, tinham sido transferidas em 258 as relíquias dos apóstolos São Pedro e São Paulo para salvá-las da profanação durante o período de perseguições. Retornadas, posteriormente, às suas sedes de origem (na Via Cornélia e na Via Ostiense), na Catacumba de São Sebastião: sobre a catacumba, o imperador romano Constantino I fez construir, na primeira metade do século IV, uma grande basílica que, inicialmente, foi dedicada à memoria apostolorum, assumiu, na sequência, o nome atual.
A igreja recebeu, pois, o atributo ad catacumbas em virtude das catacumbas de São Sebastião, sobre as quais foi construída, enquanto o título fuori le mura refere-se ao fato de que a igreja se encontra fora da Muralha Aureliana e servia para distingui-la da Igreja de San Sebastiano al Palatino.
Os restos mortais de São Sebastião foram transladados para a Basílica de São Pedro, no Vaticano, em 826, pelo temor de um iminente assalto dos sarracenos, que se concretizou, causando a destruição total da igreja. O local de culto foi reedificado pelo Papa Nicolau I e o altar do mártir foi reconsagrado pelo Papa Honório III a pedido dos padres cistercenses, que receberam o cuidado da igreja.
A construção do atual edifício foi ordenada pelo cardial Scipione Caffarelli-Borghese e remonta ao Século XVII, tendo sido continuada primeiro por Flaminio Ponzio e finalmente por Giovanni Vasanzio.
A basílica é a sede paroquial, instituída em 18 de abril de 1714 pela bula do Papa Clemente XI. É também a sede do título cardinalício de "São Sebastião nas Catacumbas", instituído pelo Papa João XXIII em 1960.

Basílica Constantiniana
Constantino fez construir a primitiva basílica segundo o modelo circiforme em três naves e precedida por um grande átrio quadrangular, modelo usado também nas outras basílicas erigidas pelo imperador em Complexo monumental de Santa Inês fora dos Muros na Via Nomentana e a Basílica de São Lourenço Fora de Muros na Via Tiburtina. Partes desta basílica foram utilizadas para a reconstrução no Século XVII: em particular o novo edifício ocupou a antiga nave central.
Em 1933 foram reconstruídas as naves utilizando o deambulatório que corria ao redor da basílica do Século IV: na nave da direita foram recolhidos artefatos provenientes das catacumbas subjacentes, e foi criada a entrada para o cemitério hipógeo; na nave da esquerda está uma das saídas para a catacumba e para o Museu Epigráfico.

Basílica Atual
A fachada do edifício é de autoria de Giovanni Vasanzio e foi terminada em 1613; foi construída por um pórtico com três arcos na parte inferior e três grandes janelas separadas por pilastras na parte superior. Os arcos inferiores são suportados por colunas de granito provenientes da basílica constantiniana.
O interior dispõe de uma nave única, com teto linear entalhado, no qual estão representados o santo titula dos brasões do cardeal Scipione Borghese e do papa Gregório XVI.
No lado direito se encontram: a capela das relíquias, decorada em 1625, na qual estão colocadas uma pedra que traria as pegadas dos pés de Jesus em 1625, uma das flechas que mataram São Sebastião com a parte da coluna na qual foi amarrado durante o suplício; os altares de Santa Francisca Romana e de São Jerônimo; a capela Albani, construída entre 1706-1712 pelo arquiteto Carlo Fontana numa comissão formada pelo Papa Clemente XI, Albani, sob a direção de Carlo Maratta, com a colaboração de Alessandro Specchi,Filippo Barigioni e Carlo Fontana. Entre as obras de arte, há uma estátua de Francesco Papaleo representando São Fabiano com anjos.
No lado esquerdo há: à esquerda da entrada, a lápide do Papa Dâmaso I com o elogio fúnebre ao mártir Santo Eutíquio, esculpida por Fúrio Dionísio Filócalo; a capela de São Sebastião, construída por Ciro Ferri em 1672, com a estátua do santo de Giuseppe Giorgetti, onde estão conservadas as relíquias do mártir; a capela do Crucifixo (antiga sacristia) construída em 1727; os altares laterais dedicados a São Carlos Borromeu e a São Francisco de Assis, e no último uma tela representando São Francisco em oração de Gerolamo Muziano.

A nave central termina com o arco triunfal que leva ao presbitério que, por sua vez, à planta quadrada, é encimado por uma cúpula. O altar-mor, composto por uma edícula com quatro colunas, é obra de Flaminio Ponzio: nele, se encontram a tela de Innocenzo Sacconi com a Crucificação, e ao redor os Bustos dos Santos Pedro e Paulo de Nicolas Cordier.
Fonte Wikipédia





Basílica de São Clemente, Roma


A Basílica de São Clemente em Roma, uma das 18 igrejas que se sabe terem existido já no século III. Está localizada na colina Célia. A basílica tem duas naves e um pátio dianteiro com fonte.
Sob o Papa Sirício, cujo pontificado transcorreu de 384 a 399, foi construída uma basílica sobre uma residência romana, dedicada a São Clemente (papa de 88 a 97), cujo pontificado foi o terceiro depois de São Pedro. Destruída na invasão normanda de 1084, os restos podem ser vistos na igreja inferior, redescoberta apenas no século XIX.
Anos depois da destruição, mandou-se construir um outro edifício, sob o papa Pascoal II que governou a igreja de 1099 a 1118, sob terreno mais elevado. Conhecida como igreja de cima ou superior, tem mosaicos na nave e caríssimos pedaços de mármore, inseridos no piso por artistas de Cosmati. As colunas vem de outras igrejas arruinadas, como era costume.
Rodeada em três lados por um pórtico, o teto da nave principal é trabalho de Carlo Fontana (1713-1719) no estilo barroco. Foi contratado pelo papa Clemente XI. Deve-se ainda a Fontana a construção da fachada na Via di S. Giovanni in Laterano.
São Clemente tem importância especial entre as igrejas romanas por ser um edifício único, que mostra a sequência de épocas: os visitantes encontram exemplos de arquitetura romana em três níveis, desde a antiguidade clássica (e residência e o Mithraeum) à era cristã primitiva (igreja inferior ou de baixo) até a Idade Média tardia (a igreja superior ou de cima).

Mithraeum e o tesouro
Este Mithraeum se alcança por uma escada que parte da nave esquerda da igreja inferior para a residência romana. É a parte mais antiga, deve datar do século II ou III AD. Era originalmente um santuário ao deus Mitra, cujo culto veio da Ásia Central e no século III era dos mais importantes na cidade de Roma. Há um altar no centro, bancos laterais, um relevo que mostra o deus matando o boi primitivo, sacrifício que era repetido pelos fiéis num ato ritual - e subsiste hoje nas touradas... Mitras enfia a adaga no touro, um cão e uma serpente lambem o sangue que escorre, um escorpião morde as partes genitais do touro. O deus Mitra tem a cabeça virada para o corvo que lhe traz a mensagem do deus-sol Hélio que aparece no canto superior enquanto a deusa Lua ou Selene surge no canto direito. Aparecem ainda duas divindades protetoras, Cautes e Cautofates, com tochas que simbolizam o nascer do sol e o crepúsculo.
Na igreja inferior há um tesouro de antiquíssimos afrescos, uma obra prima da pintura romana. Os mais antigos, no vestíbulo, datam do século XI. Um representa «O corpo de São Clemente levado do Vaticano para a igreja de S. Clemente» e o outro «O Milagre no Túmulo de São Clemente». Segundo a lenda, o papa Clemente foi jogado no Mar Negro com uma âncora amarrada aos pés. Os dois doadores do afresco são Beno da Rapiza e Maria Macellaria, com seus filhos.

Há outras pinturas e outro ciclo do século XI mostra a perseguição do santo pelo prefeito Sizínio: os homens que o perseguem são cegados por Deus e agarram uma coluna, em vez do santo. Quando tentam levá-la consigo, são interrompidos pelo prefeito que grita: Fili dele pute, traite. A inscrição que lá se vê é um dos mais antigos exemplares restantes da língua italiana ou volgare.











domingo, 8 de dezembro de 2013

Basílica N S Aparecida

A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, também conhecido como Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, está localizada na cidade de Aparecida, no interior do Estado de São Paulo, Brasil. É o segundo maior templo católico do mundo, menor apenas que a Basílica de São Pedro no Vaticano. Foi solenemente sagrada em 4 de julho de 1980, por João Paulo II quando ele visitou o Brasil pela primeira vez. Em outra de suas visitas, passando por Aparecida, abençoou o Santuário e, em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, elevou a Nova Basílica a Santuário Nacional. Localiza-se no centro da cidade, tendo como acesso a "Passarela da Fé", que liga a basílica atual com a antiga, ambas visitadas por romeiros.

Em meados da década de 1940, os missionários da Congregação do Santíssimo Redentor, conhecidos por redentoristas, perceberam a necessidade de se erigir um novo templo para veneração e devoção do povo para com Nossa Senhora da Conceição Aparecida: era preciso um espaço mais amplo, que comportasse mais pessoas. Dessa necessidade, surgiu a idéia de se construir não uma igreja maior qualquer, mas uma basílica.
Benedito Calixto Neto foi o arquiteto contratado para a elaboração do projeto, que foi pedido em forma de cruz grega. Em1945, o então cardeal de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta levou ao Vaticano o projeto da, então, futura basílica, que foi julgado como brilhante pela comissão examinadora.

Também conhecida por "Basílica Nova", está construída sobre o Morro das Pitas, teve sua terraplanagem iniciada em 1952e terminada em 1954. Começou a ser construída em 11 de novembro de 1955, pela Nave Norte, e seguiu para a construção da "Torre Brasília, que teve sua estrutura metálica doada pelo então presidente, Juscelino Kubitschek. Terminada a torre, as obras seguiram para a cúpula central, depois, já em meados de 1972, para a Capela das Velas e para a Nave Sul, passando depois para as Naves Oeste e Leste, e as alas intermediárias, finalmente.
A torre da basílica mede 100 metros de altura,3 possuindo 18 andares2 e seu projeto foi elaborado por Benedito Calixto de Jesus Neto.

Há uma passarela, denominada "Passarela da Fé", que faz ligação entre a igreja velha e a basílica ao qual possui 392 m de extensão, onde há fiéis que esse trecho percorrem de joelhos.